Achei que o erro era verdade
Tornei verdade o que achei
Sou sincero, mentira, verdade
No fundo já não me importo
Pois o erro poderia ser acerto
A verdade descartada
Como todo o resto
Todo o resto de respostas em meias palavras
Aliado a tudo que permanece intacto
Logo após o momento
Em que eu senti mais intenso
E por isso resolvi pedir perdão
Estou aqui ausente, presente
Vou quebrar o violão
Rasgar as palavras
Desafinar a vida
Todas as vidas
Fazer de tudo uma grande mentira
Se é que já não é
Se é que já não foi
Se é quem já não sou
E talvez nunca fui
Nunca passei pelo momento
Que ecoa dentro da minha cabeça
Como uma voz possante
Como um corpo de alma, músculo e sexo
Como o perigo do incerto
Achei que era mentira
Tornei mentiras minhas verdades
Meu corpo nu ecoa verdade
Rasgue meu corpo
Veja o que está dentro de mim
E saberá porque me prendo dentro dele
Dele, que guarda as verdades e mentiras
As farsas e fantasias
Tudo que já fui um dia
Talvez o que mais amo ou o que mais odeio
Mas sem dúvida eu escolhi
Por viver, matar ou morrer
Acreditar ou em esquivar
Partir ou andar, me encorajar ou amedrontar
Sem me distrair
Mantendo sempre o que busquei
Atravessei paredes. Caí
Quebrei um braço, um rosto
E rapidamente me consertei
Agora vou e se você quiser posso voltar
Se você quiser posso continuar
No mesmo passo
Com seus passos
Sem me importar se faço o certo
Sem me importar com as coisas que carrego
Sem me importar comigo mesmo
Pois agora sei o que me feri, o que me curta
É você
Mas não me importo
Pois agora sei que você e eu
Somos a mesma coisa.
Um comentário:
Fabãooo.. q dahora, dá até pra identificar onde sou eu, onde é vc e onde entra Kelly, hehehe...
Essa é uma de nossas riquezas, q bom q escrevemos, kkkk...Faz tempo!
Postar um comentário