Garotas da noite em baladas sob refletores de boates mal iluminadas que piscam em seus interiores
Ou em tristes esquinas sujas impregnadas de realidade
Que enfrentam a dor e o prazer da satisfação alheia trajando as roupas curtas da vida.
Que saem à noite como senhoras de si mesmas;
Donas de bocas que proferem o alfabeto causador de espanto e repulsa nos conservadores e que são visitadas por senhores bem apessoados, pais de distintas famílias que escondem seus desejos mais sujos durante o dia.
Saias, ventres e olhos negros;
Foder pra fazer dinheiro.
Que como anjos esperam suas missões em becos escuros, vestidas apenas com a nudez de seus corpos e almas arrombados pelo mundo.
Vítimas da falta de fé alheia, pois estes só acreditam em DEU$
Que após limparem a boca que provara o quão doce podem ser uns trocados, desaparecem porque se confundem com as esquinas e os becos da vida.
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